terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Computador, Ok?


Para comemorar o décimo aniversário do terceiro album de Radiohead, OK Computer, o próximo Páginas de Música (19 de Dezembro às 17 horas) vai fazer uma edição especial, onde o registo será passado na íntegra .

Considerado por muitos, o melhor album dos anos 90, OK Computer é sem dúvida um marco importantíssimo da história da música, quer pelo som que transmite, com paisagens pouco vulgares na música popular, quer pelas letras das canções, que abordam temáticas relacionadas com a vida na sociedade ocidental nos anos 90.

A obra-prima de Radiohead para ouvir e recordar.

Absolutamente, a não perder!

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domingo, 9 de dezembro de 2007

Silêncio que se vai ouvir Joy Division


Influenciados por bandas de punk como os Sex Pistols, os Joy Division, marcaram a transição deste género musical, apresentando um ritmo mais lento e uma atmosfera mais sombria.

4 anos chegaram para Joy Division mudarem a música que se estava a fazer na época. Bandas como Bauhaus, U2, Manic Street Preachers, Depeche Mode, The Smashing Pumpkins, The Cure afirmaram terem tido os Joy Division entre as principais influências. Mais recentemente, é inevitável a comparação da música de Interpol ou Editors à banda de Macclesfield. A morte prematura do vocalista Ian Curtis pôs fim à banda mas os estragos já estavam feitos e a música nunca mais seria a mesma...

Próxima quarta, dia 12 de Dezembro às 17 horas repete domingo às 14.

Não vão mesmo querer perder!

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terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Páginas de Música escolhe o melhor de 2007

Pode-se dizer que 2007 foi um ano em cheio em termos musicais. Com várias novas descobertas, confirmações e aguardados regressos, houve música para todos os gostos e feitios. Desde o aparecimento de bandas como Air Traffic ou Black Kids, confirmações da qualidade de Arcade Fire ou LCD Soundsystem e os regressos de Sigur Rós, Interpol e por último Radiohead, é muito variada a música que compõe a banda sonora do ano.

Quarta-feira, 5 de Dezembro às 17h e Domingo, dia 8 às 14h.

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sábado, 24 de novembro de 2007

loosing CONTROL


Ontem, fui ao King ver Control, o filme/biografia sobre Ian Curtis realizado por Anton Corbijn. O filme é de facto muito bom, possivelmente o melhor que vi neste ano. É com grande pena minha que vejo que em Lisboa o filme apenas se encontra disponível em duas salas de cinema (King e Monumental), passando assim ao lado do grande público.

O motivo?

Não é um filme "difícil" como se poderia julgar à partida por ser o primeiro filme de Anton Corbijn, fotógrafo de profissão. É certo, que a forma como o filme é filmado não é a mais tradicional, com a câmara fixa e longas exposições. Mesmo assim, o filme é bastante acessível quer do ponto de vista da realização quer do próprio enredo.

Na origem do mal, deve estar a fraca exposição e a falta de marketing que este tipo de filmes normalmente tem. Comparando com as produções holywoodescas, Control praticamente não é publicitado, sendo que os canais de divulgação onde este é anunciado são muito restritos. A primeira vez que ouvi falar do filme foi numa edição da Blitz há uns poucos meses, em que a capa pertenceu a Ian Curtis. Depois disso, só voltei a ouvir falar de Control, na Radar, que tem feito um excelente trabalho na divulgação da película. Mas sejamos sinceros, quantas pessoas lêm realmente a Blitz e não só os artigos sobre as suas bandas preferidas. Para não falar na Radar, que de longe (mas mesmo muito longe... várias léguas) é a melhor rádio Portuguesa, mas mesmo assim continua longe do grande público.

Sendo assim, qualquer que seja o motivo, não deixa de ser triste que esta excelente obra cinematográfica vá passar despercebida do grande público, sem nunca ter tido a devida oportunidade. Os fãs de Joy Division (banda da qual Ian Curtis era vocalista), irão sem dúvida todos vê-la ao cinema. Alguns admiradores de cinema menos comercial também irão assistir à exibição do filme, talvez em parte pela excelente recepção que o filme teve em Cannes. No entanto, os espectadores ficar-se-ão por aqui...

Quanto ao filme, propriamente dito, é a história da vida de um rapaz atormentado com o seu casamento fracassado, com a sua dificuldade de decisão, com a sua doença (epilepsia), com a desgastante vida de músico, resumindo, com a perda do controlo sobre a sua própria existência.
O filme é sobre um indivíduo real (Ian Curtis) que viveu e morreu depressa de mais. Não interessa apenas aos fãs dos Joy Division. É uma excelente oportunidade para se ficar a conhecer a história de uma personalidade importantíssima na história da música moderna e de uma das mais importantes bandas dos últimos 30 anos.

Contém ainda destacar o excelente desempenho de Sam Riley, no papel de Ian Curtis, que para além das parecenças físicas com o falecido músico, consegue ir ao fundo da representação, arrancando um papel digno de estatueta. Por 2 horas parecia que Ian Curtis tinha renascido...

Altamente recomendado!

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Páginas de Música invadido por Singer-Songwriters


Singer-Songwriter é mais que um género musical. É uma forma muito particular de se fazer música podendo abranger vários estilos completamente distintos.

Por definição, um singer-songwriter é alguém que compõe a totalidade das suas músicas, escreve as letras e depois interpreta-as podendo recorrer a artistas convidados.

Próxima quarta-feira, 28 de Novembro, vamos receber no Páginas de Música, alguns dos singer-songwriters mais importantes dos últimos 15 anos:
- Jeff Buckley - The Sky is a Landfill;
- Sufjan Stevens - Chicago;
- Beck - Everybody's gotta learn sometime;
- Bjork - Unravel;
- Elliot Smith - Between the Bars;
- Rufus Wainwright - California;
- Ben Harper - Alone;
- Fionna Apple - O' Sailor;
- Feist - My moon, my man;
- Kevin Drew - Safety Bricks;
- Devendra Banhart - Heard Somebody say;
- Damien Rice - I remember.

Preciso de dizer mais... A não perder!

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sábado, 17 de novembro de 2007

Páginas de Música vai a Seattle - Pearl Jam


Os Pearl Jam foram a única banda a sobreviver ao movimento Grunge do início dos anos 90. Com o passar do tempo a sua música amadureceu e a banda já não é mais os 5 rapazes com umas grandes gadeilhas que representavam toda a força e rebeldia da geração X.

Contando já com 8 albums de estúdio, várias compilações e perto de uma centena de albums ao vivo, os Pearl Jam têm mais de 60 milhões de discos vendidos.

Com 17 anos de carreira, os rapazes rebeldes de Seattle, já protagonizaram várias campanhas humanitárias, lutando sempre pelos seus ideais o que já lhes valeu várias dificuldades no passado.

Próxima quarta, 21 de Novembro, o Páginas de Música recebe a banda de Seattle e revisita alguns dos seus melhores temas:
- Alive;
- Jeremy;
- Black;
- Daughter;
- Rearviewmirror;
- Corduroy;
- In my tree;
- Do the Evolution;
- Insignificance;
- Green Disease;
- Big Wave;
- Yellow Ledbetter

Evidentemente, a não perder!

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sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Visitando The Smiths


Mais que uma banda, os The Smiths resultam de uma das parecerias mais emblemática da composição da música popular moderna. Morrissey a contribuir com letras um tanto ou quanto depressivas e por vezes polémicas e Johny Marr com a sua música densa e complexa fizeram dos The Smiths numa das bandas mais importantes dos anos 80.

A sua música ficou para a história influenciando bandas como Radiohead, Blur, Oasis eThe Libertines entre muitas outras.

Próxima quarta-feira, dia 14 o Páginas de Música terá com convidados a banda de Manchester que trará alguns dos seus mais importantes temas.

- Hand in Glove;
- This Charming Man;
- Still Ill;
- How soon is now?;
- That joke isn't funny anymore;
- Well I wonder;
- I know it's over;
- Cemetry Gates;
- Bigmouth Strikes again;
- The boy with the thorn on his side;
- Girlfriend in a coma;
- Last night I dreamt that somebody loved me;
- I started something I couldn't finish;
- There is a light that never goes out.

Mais uma vez... A não perder!

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